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A densidade de plantio, entre as práticas de manejo da cafeicultura, é um dos fatores mais determinantes da produtividade, seguida da nutrição e da idade. Nas atuais condições de cultivo do café na Colômbia, aumentar o número médio de plantas por hectare para promover maior produtividade é uma meta nacional, no entanto, alguns cafeicultores ultrapassaram a densidade máxima de 10.000 plantas / ha. Para conhecer a resposta a esta prática, na Estação Experimental La Catalina, localizada no município de Pereira (Risaralda), entre os anos de 2015 e 2019, foram avaliadas seis densidades populacionais de caules por hectare (tratamentos), em Castillo® variedade de cafeeiros, em três arranjos espaciais com uma e duas hastes por local, em delineamento inteiramente ao acaso. A análise da produção da primeira safra e do acumulado de duas, três e quatro safras, não apresentou diferenças estatísticas segundo o teste F a 5%, ao se comparar um e dois colmos por local, com as populações formadas entre 7.407 e 14.815 hastes / ha, 10.000 e 20.000 hastes / ha, 11.111 e 22.222 hastes / ha, respectivamente. De acordo com os resultados, nas lavouras de café da variedade Castillo®, ao ultrapassar 10.000 plantas ou hastes / ha, a competição intraespecífica causada pelo excesso de população compromete a estabilidade da produção e dificulta o manejo da cultura. Consequentemente, na variedade Castillo®, a maior densidade de semeadura recomendada é de no máximo 10.000 plantas ou caules / ha.