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A expressão do sabor e dos atributos sensoriais do café é obtida através do processo de torra térmica, o que possibilita que diferentes reações ocorram dentro do grão, onde a composição quÃmica é crucial para manifestar a qualidade alcançada durante o processo de produção. Nesta pesquisa, foi avaliado o efeito da interação entre a temperatura inicial e o tempo de torra na qualidade sensorial de seis variedades melhoradas de café: Cenicafé 1, Castillo® General, Castillo® Naranjal, Castillo® Pueblo Bello, Castillo® El Tambo e Tabi. Foram geradas cinco curvas de torrefação por variedade. A curva base tinha uma temperatura inicial de 200°C (CB), duas curvas com aumentos de temperatura a 215°C (I-15) e 230°C (I-30), e duas curvas com descidas de temperatura da curva base de torrefação a 185°C (D-15) e 170°C (D-30). O tempo final de torra foi definido pela cor do feijão 55-65 na escala de torra AGTRON/SCA. Os tempos de torra variaram de 8 a 12 minutos, com os maiores tempos de torra obtidos no tratamento D-30, com uma média de 11,47 minutos, e os menores no tratamento I-30 com uma média de 8,39 minutos. A interação da temperatura inicial de torra e variedade teve um efeito sobre o tempo total de torra, enquanto os atributos sensoriais fragrância/aroma, sabor e pontuação total foram afetados apenas pela variedade.